Minha jornada com o inglês começou como a da maioria: anos de aulas na escola que resultaram em um conhecimento superficial. Quando entrei na área de tecnologia, o baque foi imediato. O código eu entendia, mas as documentações, os tutoriais no YouTube e as vagas gringas pareciam um universo à parte.
Percebi que depender de traduções era uma âncora na minha carreira. Decidi então tomar as rédeas e criar meu próprio método. O que compartilho aqui não é uma fórmula mágica, mas um plano de batalha baseado em uma única arma: consistência.
O primeiro passo foi uma mudança de chave mental. Inglês deixou de ser uma 'matéria' com hora para estudar e passou a ser um 'ambiente' onde eu vivia. O objetivo não era mais 'aprender inglês', mas sim começar a fazer em inglês tudo o que eu já fazia em português.
No início, a grande questão era: como construir o hábito? Muitos recomendam o Anki para memorização, e eu até tentei. A verdade é que criar bons flashcards é um trabalho em si, e a fricção para manter o método era muito alta para mim. Abandonei a ideia.
Então, foquei no que me dava mais prazer e menos atrito: o Duolingo. A gamificação e as lições curtas tornaram o processo leve. O segredo não era a ferramenta, mas a disciplina de usá-la todos os dias. Sem exceção. E essa disciplina me trouxe até aqui:
Três anos de prática diária. Isso não te torna fluente, mas constrói a base de vocabulário e, mais importante, o hábito inabalável de ter contato com o idioma todos os dias.
Com o hábito criado, parti para a imersão de verdade. Meu foco era consumir conteúdo que eu genuinamente gostava:
Depois de meses consumindo conteúdo, eu conseguia entender quase tudo, mas ainda travava para falar. Era hora de investir na produção. Fiz 9 meses de aulas de conversação focadas em aprimorar a fala na Aliança América. Ter um professor para corrigir minha pronúncia e me forçar a construir frases em tempo real foi fundamental para ganhar a confiança que eu precisava para reuniões e entrevistas.
Para internalizar o idioma, eu mantinha um diário simples. Todo dia, antes de dormir, eu escrevia algumas frases sobre o que aconteceu no meu dia. Usava o Grammarly para corrigir meus erros, o que funcionava como um feedback instantâneo sobre minha escrita. Com o tempo, percebi que a estrutura das frases já surgia na minha cabeça em inglês, sem a necessidade de traduzir do português.
Essa jornada de imersão e prática diária me levou a um ponto onde o inglês não era mais uma barreira, mas uma ferramenta que me abriu portas para as melhores oportunidades. Não houve truques, apenas um processo e a disciplina para segui-lo. E se eu consegui, você também consegue.
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